01 setembro, 2014

Suspeito de assalto é despido, amarrado e espancado no RN

Suspeito foi encontrado espancado em frente ao Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim (Foto: Jacson Damasceno/Blog do Jacson Damasceno) 

Um homem suspeito de um assalto foi espancado, amarrado e despido pela população na manhã desta segunda-feira (1) em Parnamirim, na Grande Natal. O 3º Batalhão da Polícia Militar informou que já encontrou o suspeito no chão com marcas de agressão em frente ao Hospital Deoclécio Marques.

As pessoas que estavam no local da agressão contaram aos PMs que a vítima foi uma mulher. Ela teve a bolsa roubada pelo suspeito, que foi pego pela população quando tentava fugir. A PM só foi acionada depois que o suspeito foi espancado. A vítima não estava mais no local do crime quando os policiais chegaram.

O comandante do 3º BPM, coronel Jair Júnior, conta que esse tipo de atitude tem se tornado rotineira. "É algo que está acontecendo cada vez mais. A polícia muitas vezes é quem acaba salvando os suspeitos", explica.

Na noite do último sábado (30), um  homem suspeito de ter roubado o aparelho celular de uma adolescente foi espancado por moradores do conjunto Cidade Satélite, na Zona Sul de Natal. Segundo a Polícia Militar, a vítima do assalto contou que foi assaltada numa parada de ônibus que fica na marginal da BR-101. Quando as guarnições chagaram ao local o suspeito foi encontrado no chão, com as mãos e pés amarrados, e já desmaiado.

Em infográfico publicado no início de julho, oG1 fez um levantamento sobre casos em que cidadãos cometeram crimes ao tentar fazer justiça com as próprias mãos. Com cinco casos, o Rio Grande do Norte aparece como o terceiro estado com mais linchamentos noticiados neste ano, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Na ocasião da publicação, do levantamento, o promotor de Justiça de investigações criminais, Wendell Beetoven Ribeiro Agra, disse que a situação é preocupante. Ele acredita que a descrença na justiça criminal levou ao ponto atual. "Como as pessoas desacreditam, elas passam a fazer justiça com as próprias mãos, o que é uma forma totalmente ilegítima de aplicação de punição. O cidadão age quando o Estado falha", opina. "Não acredito em soluções miraculosas com criação de divisões especiais para investigar crimes. Falta só o feijão com arroz, as delegacias de bairro investigarem", acrescenta o promotor.
                           SERIDÓ CREDI 
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