20 outubro, 2014

Candidatos evitam "baixaria" e discutem propostas em penúltimo debate

Nacho Doce/Reuters/Eduardo Knapp/Folhapress/Arte UOL
No penúltimo debate entre presidenciáveis antes do fim do segundo turno, realizado pela Rede Record na noite deste domingo (19), os candidatos Dilma Rousseff (PT)Aécio Neves (PSDB), evitaram a "baixaria" que marcou os dois primeiros debates e se concentraram na discussão de propostas e nos casos de corrupção envolvendo a Petrobras.
A expectativa em relação aos ataques que Dilma e Aécio poderiam fazer um ao outro era grande, sobretudo depois do debate da última quinta-feira (16), realizado pelo UOL, SBT e Jovem Pan. Na ocasião, os dois trocaram ofensas pessoais e citaram supostos casos de nepotismo envolvendo parentes de ambos.
No debate deste domingo, o tom foi bem menos agressivo e o encontro foi marcado por uma vasta apresentação de dados estatísticos sobre inflação, crescimento econômico e criminalidade.
O primeiro bloco do debate, o mais longo, com quatro perguntas para cada lado, foi marcado pela discussão de três temas: segurança pública, economia e corrupção na Petrobras. O segundo e terceiro blocos foram marcados por questionamentos sobre o Bolsa-Família, o papel dos bancos públicos na economia e obras inacabadas.

Segurança pública

Aécio criticou a política de segurança pública do governo federal afirmando que ela teria "falhado" citando dados do Unicef de que, no Brasil, 24 jovens morrem por dia.


"Onde falhou o seu governo no enfrentamento da criminalidade e do avanço das drogas no Brasil?", indagou.
Dilma respondeu afirmando que a segurança pública não é responsabilidade do governo federal, mas que, mesmo assim, investiu R$ 17,7 bilhões no setor. A candidata voltou a afirmar que, se reeleita, tentará mudar a constituição e atribuir parte da responsabilidade pela segurança pública à esfera federal.
"Todo mundo sabe que o governo federal não tem a responsabilidade constitucional da segurança. Nós queremos ter esta responsabilidade. Tanto é assim, mesmo não tendo, gastamos do nosso orçamento R$ 17,7 bilhões", afirmou.
Dilma ressaltou ainda que a criminalidade em Minas Gerais aumentou entre 2002 e 2012 --Aécio foi governador entre 2003 e 2010-- enquanto os demais Estados da região Sudeste teriam observado queda nos índices.
"O mapa da violência demonstra que de 2002 a 2012, houve um crescimento de 52% nos homicídios em Minas Gerais, enquanto no Sudeste, como um todo, houve uma queda de 37% dos homicídios", afirmou.

 

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