Especialistas do hospital universitário Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, assinam o estudo publicado nesta quarta-feira no "Journal of Experimental Medicine", no qual garantem que a descoberta, além de reverter a formação de placas, "pode melhorar a função cognitiva do animal", de acordo com um comunicado.
Uma das primeiras manifestações do Alzheimer é o acúmulo anormal do peptídeo beta-amiloide, que pode formar grandes placas amiloides no cérebro e atrapalhar a função das sinapses neuronais.
Uma das primeiras manifestações do Alzheimer é o acúmulo anormal do peptídeo beta-amiloide, que pode formar grandes placas amiloides no cérebro e atrapalhar a função das sinapses neuronais.
A equipe de cientistas, liderada por Riqiang Yan, quis averiguar se a inibição da BACE1 em adultos poderia ser menos danosa que em roedores jovens, por isso criaram ratos que perdiam gradualmente a enzima conforme envelheciam, que se desenvolveram com normalidade e, aparentemente, permaneciam saudáveis com o passar do tempo.
Esses ratos foram cruzados com outros que começavam a desenvolver as placas amiloides aos 75 dias de vida. Os descendentes dos dois tipos de roedores cruzados também formavam placas com essa mesma idade, mas seus níveis de BACE1 eram 50% inferiores ao normal.
No entanto, "as placas começaram a desaparecer na medida em que os ratos continuavam envelhecendo e perdiam a atividade da BACE1, até que, aos dez meses, os ratos não tinham mais placas em seus cérebros", segundo o comunicado.
Yan disse que, até onde se sabe, esta "é a primeira observação de uma inversão tão drástica dos depósitos de amiloide em qualquer estudo da doença de Alzheimer em ratos".
Globo.com
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