A Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações abriu inquérito e vai investigar um suposto "calote" da agência Fênix Sports, promotora do amistoso entre as seleções masters de Brasil e Argentina. A denúncia partiu do Hotel Serhs, localizado na Via Costeira de Natal, onde ficaram hospedadas as delegações que participaram do jogo. A partida aconteceu no último domingo, na Arena das Dunas, em Natal, e terminou com um empate por 3 a 3. O calote teria sido de aproximadamente R$ 40 mil, segundo o próprio hotel.
O empresário André Luiz de Paula Moreira da Silva, diretor da Agência Fênix, foi ouvido na tarde desta quinta-feira pela delegada Patrícia de Melo Gama Paes, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações. A delegada informou que como não houve flagrante, e André Luiz de Paula será liberado após o depoimento.
Além do empresário, dois funcionários do hotel foram à delegacia para serem ouvidos pela delegada. De acordo com Patrícia Paes, o inquérito será repassado para a 15ª Delegacia de Polícia Civil, que fica no bairro de Ponta Negra, na zona Sul de Natal.
O amistoso entre Brasil e Argentina foi marcado principalmente pelas ausências dos nomes divulgados pela organização antes do evento. Entre os que não compareceram ao jogo estão Emerson Sheik, Júnior Baiano, Viola e Edilson Capetinha, pelo Brasil; Sensini e Ortega, pela Argentina. O principal caso é o do ex-atacante Claudio Caniggia, que foi substituído por um "sósia", mesmo tendo seu nome divulgado na escalação da equipe. Daniel Cordone, ex-Newcastle, Racing e Vélez Sarsfield, atuou com a camisa 7 e foi chamado de Caniggia "fake", e esta confusão chamou atenção da imprensa mundial.
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