A pancada na coxa esquerda, recebida logo aos cinco minutos da dramática partida contra o Chile, fez com que Neymar tivesse sua atuação mais discreta na Copa do Mundo, mas não impediu o craque de ser o terceiro brasileiro que mais correu em campo (13,58km) — só atrás de Luiz Gustavo (14,51km) e Daniel Alves (13,78km).
A dor na perna, porém, não é o único problema do principal jogador da seleção brasileira. Neymar também sofre com dor no joelho direito e deve ser poupado do treino de hoje, um dos dois que o técnico Luiz Felipe Scolari tem para corrigir os erros e preparar o Brasil para a partida das quartas de final, contra a Colômbia, sexta-feira, em Fortaleza.
Preservar o craque para tê-lo na melhor condição possível é a ordem da comissão técnica brasileira. Neymar, por enquanto, não é problema contra os colombianos, mas será submetido a um tratamento especial e treinará somente quando não sentir mais qualquer tipo de dor.
— Ele não preocupa, não chega a ser problema para o jogo, mas preservá-lo é uma questão de precaução. Se estiver sem dor, vai treinar. Caso contrário, não há razão para forçar — explicou o médico José Luiz Runco.
A preocupação de ter Neymar na melhor condição possível tem dupla explicação. A primeiro é a dependência que a seleção tem do atacante. E a segunda é evitar que o atacante não consiga suportar a forte marcação colombiana.
Até o momento, o brasileiro é o segundo jogador que mais sofreu faltas na Copa: 14 em quatro partidas, atrás apenas do grego Samaras (21), que já deixou o torneio.
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