As Forças Armadas vão atuar durante as eleições em 510 localidades de 12 Estados do País, mas veem risco em dois deles, Rio de Janeiro e Fortaleza, como consequência da crise regional na segurança pública e da ação do crime organizado. Outro braço do processo de garantia do ciclo de votação, a Polícia Federal (PF) identificou também em São Paulo a possibilidade de haver choques diretos entre grupos de apoiadores dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O risco é avaliado na condição dois, em uma escala de quatro.
O Ministério da Defesa montou uma operação nacional de Garantia do Voto e da Apuração (GVA) destinada a assegurar o acesso dos eleitores aos locais de votação e o funcionamento, sem constrangimento, das seções coletoras. O efetivo militar mobilizado é de 30 mil homens e mulheres. Outros 4 mil permanecem em regime de reserva.
A coordenação do procedimento será feita a partir do Centro Operativo de Comando Conjunto (COC), que começou a funcionar ontem no 5º andar do edifício do ministério, ligado a estruturas menores do mesmo tipo existentes nos comandos da Amazônia, Norte, Nordeste, Oeste e Leste – nos quais há atividade significativa da tropa na eleição. O investimento da Defesa na GVA é de RS$ 18,7 milhões.

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