Cotado para ser candidato a diversos cargos em 2026, até mesmo governador do Estado, o deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, não descartou nenhuma possibilidade para as eleições do próximo ano.
“Estou conversando com minhas lideranças. Eu devo o meu mandato ao povo do Rio Grande do Norte e à participação de todas as minhas lideranças. Ninguém faz política sozinho. Aliás, ninguém faz nada sozinho”, declarou Ezequiel, que completou: “A gente não pode fazer política sem escutar esses amigos”. As declarações foram dadas em entrevista à 98 FM.
O parlamentar disse que a candidatura mais provável é à reeleição na Assembleia, mas também admitiu a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara Federal, caso seja confirmada a ampliação do número de cadeiras. “Vai haver ampliação das vagas. A gente precisa esperar esse jogo. Ninguém falava nas ampliações das vagas e, numa certa madrugada, se botou isso na Câmara Federal”, afirmou.
Sobre convites partidários, ele relatou conversas com MDB e Republicanos. “Todos sabem da minha ligação, da minha amizade com o vice-governador, que me chamou para desembarcar no MDB, inclusive abrindo mão da presidência do partido”, disse, citando Walter Alves. “Fui procurado pelo presidente nacional do [Republicanos] para que pudéssemos ir para o Republicanos e fazer uma nominata que viabilizasse a eleição de deputados federais.”
Durante a entrevista, Ezequiel se posicionou como um político de centro e fez críticas ao radicalismo ideológico que, segundo ele, tem prejudicado o ambiente político do país. “Eu sou um político de centro. Eu não sou um político de esquerda, nem sou um político de extrema direita”, afirmou. Ele destacou que o extremismo tem gerado um cenário de confronto permanente, em que adversários passam a torcer contra os eleitos, o que considera prejudicial à democracia.
“Em certos momentos, eu acho até um radicalismo burro, porque nós vivemos numa democracia”, disse o presidente da Assembleia. Ele defendeu que, independentemente do campo político, é preciso torcer pelo sucesso das gestões eleitas. “Quando se elege democraticamente um presidente da República, se ele acertar, é bom para o país”, acrescentou, citando também que, ao longo dos anos, sempre torceu para que os governadores do Estado — de diferentes partidos — acertassem em suas administrações.
Agora RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário